Corpore sano
Somos invólucros das
dores,
Tanto do amor quanto do
ódio...
Desamor ostentado
viver-se.
Somos a casa cobrindo
emoções,
Sentimentos de raiva ou
paixão,
Avivados em certa
querência
Em sofreada desanimação.
Somos o cofre guardador
Das joias trazidas pelo
tempo
De torpor ou
discernimento...
Somos o começo e o fim
De cada elemento,
Furtivos e esquivos somos
O que se deixou chamar
De improvisos, escravos
Dos luares e suas marés...
Meses, anos, pores de sóis
Desmembrados dos sentidos.
Somos a dúvida do não
arguido,
Pendões vividos a esmo
Entre as mentiras verdades
De cada momento
acontecido.
Somos enfim, o que faz
sentido.
Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Saraiva,Perse,
Clube de Autores, Amazon.
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