O cantar
do galo
Amanhece o
dia,
Pronto
para
Tristeza
ou alegria...
Mesmo que
entorne
Um copo
bebedamente,
Não se
admite bêbado
Esse
demente...
A paz que
senti
Ainda há
pouco
Resvala no
discernir
De um
louco...
Todas as
verdades
Não
esclarecidas
Formam
este cordão
Que
inverte a vida...
Encontramos-te,
amiga,
Neste
lauto almoço
Vendo que
te corrói
O tanto,
que te é pouco...
Neste
mundo da paz de conta
Tanto faz
à frente da parada
Quanto à
parada da frente...
A recortar
os passos
Estranhamente
me vejo
Armando o
regresso...
Os ontens
obstinados
Em voltar
a ser-me.
Quantos
passos
A medir o
tempo,
Quanto
tempo
A recortar
os passos...
Uma
ventura é a memória
De ter
sido jovem, maturo?
Apenasmente
vivido
Nesse
espaço
As
cicatrizes
Não são
belas imagens,
Mas são
provas
De
sobrevivência!
Dos planos
que fiz
E dos que
desfiz
Interessa
que
não me
perdi.
Achegamentos
O menino
Que
cultivo em mim,
Apesar dos
anos,
Faz-me bem
à saúde
A mente se
trabalhando...
Crio,
Além dessas
mal traçadas linhas,
Sonhos. Sonho,
Além do
criado dia novo,
Novos
desafios.
Aqui me
encontro e desencontro,
Sei-me
frágil para novas caminhadas.
Talvez não
me saiba apto,
Ou inepto,
apenas sei-me...
Como não me
sabia antes
Desses
atravancos do tempo
Em minhas
pernas e minha coluna,
Cansados
da labuta,
Mas feliz
por ter-me aconchegado
A este
ponto, antes porto de partida,
Agora
aportando minhas raízes
Neste
porto de chegada.
Descubro
que
Não é
preciso cair
Para se
levantar...
O que tem
Pra se
dizer
Quando já
se disse
O por que?
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