Conterrâneos
Nascido na pequena
cidade,
Que me parecia tão
maior
Que meu sonho de
tamanhos...
O armazém e suas
doçuras,
A escola com suas
unhas,
A rua com suas
pedras,
O pai com sua
lisura...
Nesta pequena
cidade
Cresci vendo
esculturas
Vivas nas
fricoteiras,
Antiga nas
formosuras...
Se tudo
desacontecer
Pausemos o tempo,
Reflitamos o porquê,
Direcionemos o
amanhã!
Não é de quando a
gente sabe
Que o mundo é
feito em miúdes
Que o tempo em si
se reparte
Do berço ao
ataúde...
‘
Você pode
sentir-se só
Numa multidão
E bem acompanhando
Por estar só
Diálogos possíveis
Converso bastante
Comigo mesmo...
Me conto coisas
Que se tornam
fatos,
Apago fatos
Que me são
boatos...
À força desses
hiatos
Me descomprometo
Com meros
relatos...
Quem te fará doce
No amargo de teu
viver?
A paz esteja
convosco
A cada teu
amanhecer...
É mais fácil
Combater o fogo
Se não estiveres
Dentro da
fornalha...
Para que não se
esqueça
Folhear os dias
passados
Relendo passos
dados
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