freqüência
Fora da idade da vida
A idade da morte
Assusta o descontrole
Das horas vencidas...
Subjugadas num chão
De brisas falhas, calhas
De cicatrizes amargas
Frente às animosidades.
Vencida a parte de ira,
Sobra um pouco o suor
Da lida, vida, estreitada
Entre pilastras o peso
Da próxima arrancada,
Marcha apenas de ida.
No interior da vela
Queima uma alma límpida,
O pavio açodado pela
Glicerina espalha num pires
Formando um mapa íris.
No interior dessa alma vela
A cera de uma vida áspera,
Passeada de alvores e tiradas
De uma raça ascendente dela.
Quem se esvai nessa fumaça
A formar uma nova estada?
O pai de meu alhures?
A praça de avós, dormentes
Nas suas campas lívidas?
Algum qualquer parente...
domingo, 11 de março de 2012
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