O dia de vidro
O dia de vidro não se quebra
A cada mão que o abata com força,
Como a esmurrar uma raiva
Concedida.
0 olhar da mãe
Traduz a maternidade da vez,
A vez primeira concebida quando
De malícia se o fez.
A vez segunda...
Ah, a segunda vez a maternidade
Se impõe sobre a mão crime
Que se abriu em sangue.
A vez terceira quando
A mãe abençoa o filho e perdoa,
Só ela, o que ele fez, de mau,
Que só a si não era.
A mão definitiva em oração
Pelo filho que trucida uma família
Sem perder de vista a oração
À mãe pedida.
compunção
Com idade
Para ter vivido
Tudo que a vida possa
Ter servido,
Pede que volte a ser o que
Não foi, que em verdade
Desdobrou-se em dois...
Pensa compungido
Que deveria ter ouvido
Mais do que querido
Nos depois.
domingo, 11 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário