Cafifes
Estamos
buscando
Um trem
para a felicidade
Mas
Ele tem
Muitas
paradas...
No esforço
das verdades,
No sonho
das realidades,
No apito
das curvas fechadas...
Estamos
esperando
A estação
felicidade
Depois das
estações
Cafifentas...
Vagas.
Historicamente
A história
faz a vida,
As
estórias confundem-na.
Não
existem bichos papões
E fadas
malvadas...
Apenas
pessoas,
E pessoas
são mal interpretadas.
Talvez o
carrancudo da esquina
Seja doce
na lida diária...
Talvez o
homem do saco
Esteja com
medo dos meninos
E suas
pedradas...
As
estórias enfeitam os sonhos
Mas a
realidade vive-os
Historicamente.
Valências
Não vale o
tempo
Que se
perde
Arguindo
razões
Por
descontento...
(Todos
temos razão)
Não vale o
tempo
Deixado
nas filas e paixões...
(Todos
sofremos paixões)
Nada
singular que o valha
No tempo
perdido,
Achado nas
horas dormidas,
Quando o
que vale
É a emoção
do sentido...
Lembrareis
O hoje é
severo demais
Com os
ontens...
Não
preocupemos com isso,
Não
moramos mais lá...
Mas
deveria haver mais respeito
Pela
memória dos gritos...
Pelos
caminhos errados...
Pelos
conselhos mal dados,
Ou
recebidos...
O que o
hoje tão abomina
É não
poder ser esquecido.
Mas
amanhã,
Quando o
hoje se tornar ontem,
Será a
mesma crítica miragem,
Quase
obscena malandragem,
Sobre o
que nos passa, e,
Despercebidamente
não vemos
Tal
passagem.
Para ter
sentido
Todos nós
Seremos
somente
Um retrato
na parede.
Por isso
economizemos
Poses e
palavras sutis.
Só
emitindo
As com sentimento
E algum
sorriso
Disfarçando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário