Baú de esperas
A cada vez que dói
Aumentam os linimentos...
E o tempo se esvai
Pela janela de si...
Feito de extremos
O sentido se supera
Querendo impor-se
À vontade do corpo,
De dormir...
Dormir eternamente...
A cada vez que dói
Prepara-se uma dúvida
Como será amanhã cedo.
Das tormentas a pior
É a interna, pois é a realidade,
E dói!
Que vem e vai, sem motivo
Plausível para doer mais...
Na espera o que sobra?
Um baú cheinho de esperas,
Do nunca mais.
sergiodonadio
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