Voz que chama
No silêncio da noite
Esta voz que chama
Não me é estranha
Na áspera vivência,
Apenas não distingo
De memorial passado
Em extremos lapsos...
Laços de sugar tentos,
Pena que saibas pouco,
Bem ralo conhecimento
De meus passos dados,
Vagos sonares ventos...
Pingos fosforescentes
Nos olhos desolados...
Cimeiros
Não sou afeito
Ao contraditório,
Aceito,
Que tomem consciência
Sem interferência, apenas
Fico indignado quando pedem,
Exigem aquiescência!
Talvez uma vez entendam
Que seus valores não são
Valores universais, valões
Deixados cavar nas consciências...
Talvez aceitem que se pense
O contrário do contrário quando
O cotidiano for contrário.
Enfim, não discuto valores
Políticos, religiosos, cimeiros,
Apenas me calo.
Divórcio
Separar
A dúzia de copos
Em meia dúzias...
Acho tão deprimente,
Vergonhoso, tão...
Quão baixo chegou o valor
Dos sentimentos...
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