Gafanhotos
Às crianças vitimadas
pelas armas
Essa praga destruindo
vidas,
Essa praga dizimando
colheitas,
Essa praga urdindo
gerações
De outras pragas...
E um povo feito faminto
Entre fortalezas se
levante
Contra essa praga bélica
Das tomadas de prumos,
Prismas, futuros e
passados...
Essa praga gafanhota
De guerrear trincheiras,
E, sem trincheiras,
mísseis,
Armadas armadilhas crassas
Sobre crianças
desesperadas...
Essa praga sem tempo de
pausa,
Sem armistícios ou o
silêncio
Além do silêncio da morte.
Essa praga tem sete
cabeças
E nenhuma alma.
Sergiodonadio.blogspot.com
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