Caixinha de sons
Estamos presos nesta caixa
De cristal, somos cativos,
Que importa o relógio
marcar
As horas do destrono,
Se não vamos a lugar
nenhum
Depois da última badalada?
Fico vendo esses ossos,
Descobertos sobre a areia,
São a prova de que já não estamos,
A prova de que fenecemos
Antes de nossas ideias
Florescerem outras.
Talvez nossas almas voejem
Pelos ares que namoramos
Pensando ter a força
Das gaivotas sobre
oceanos...
Talvez... Mas nem isso
sabemos,
Voar não é ensinado
Em nossos planos.
Sergiodonadio.blogspot.com
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