Conluio
Minha alma coube neste
corpo,
Por isso nos damos bem
desde...
Minha alma soube como
frisar
Os eixos desse caminhar
torto,
Por isso viajamos juntos
desde...
Como sorrimos das
intempéries,
Como desviamos das
tempéries
Que por descuido
conflagramos.
Por acaso dos acasos
cuidamos
De caminhar sobre as
sombras
Que espalhamos, sem
tombos.
Minha alma é celeste e
firme
Assim nos conhecemos perto
De caber no que nos amamos.
O paladar das ostras
A palavra que coubesse
No que eu disse,
Não chegou a tempo.
Pena que não possamos
Dialogar os termos
Desses momentos...
A palavra não tem
entendimento,
Apenas surge
E abocanha as vontades de
pensar
A esmo
Sobre o paladar das
ostras,
O cheiro da canela em
pó...
A palavra é assim
soberana,
Não tem dó.
Lições de guerra
Abro a porta,
No ninho os pintainhos
Se calam a medo...
Antes piavam sua fome
Esperando a passarinha
Que não volta cedo...
Abro a porta,
Eles não me sabem
Homem ou gato
Ou percevejo...
De mim tomam cuidado
Do outro tremem medo,
Mas se for o inseto
Seriam eles predadores
E não os predados.
Sergiodonadio.blogspot.com
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