Preito à Angelina
A
face da velhice é lisa,
Traz
a memória estranhamente doce
Das
vidas, antes vividas,
Como
se vida fosse.
À
face da velhice as mãos
Ressaltam
veias vivas como rios
Rumo
a um mar infindo
De
razões quetais..
Na
face da velhice a dor
Não
dói como antes fora, mas dói
A
lembrança doce de
Amargos
tempos,
Tempos
que se adoçam à face do hoje
A
antes menina chora a agora
Sombra
do que nem foi nos
Tempos
juvenis.
O
singelo riso, inda vivo,
À
espera do arco-iris prometido
Na
conta da manhã
De
pouco siso.
A
face da velhice é isto:
O
reencontro com a inocência
Revivida
na foz de vida
Ida
nos arco-iris.
Sergiodonadio.blogspot.com
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