VELHO COM
MEMÓRIAS
Agora, de
estar velho
Nos
poemas lustrados,
Das
manhãs havidas entre
Sal
amargo e noites idas...
Agora, se
estou velho,
Guardo
memórias áridas
Dos
aconteceres vividos
Pilares de ferro sentidos...
Agora,quando
estou velho,
Talvez a
lembrar motivos,
Como o
arguido em defesa
Das
mentiras verdadeiras...
Alma
iluminada experiência
Transita
entre os momentos
Lembrados,
ou inibidos,
Das
verdades mentidas.
Agora
estou velho...
Com as
memórias
Das
músicas curtidas
Dos
tempos vividos.
Castiçais
Por qualquer motivo
A alma iluminada de
ternura
Choraminga ao som de
ontens...
O baque do vivido.
Brilha aos olhos o sorriso
Da criança, do senhor
antigo,
Ante a música do esquecido
Clamor de tempos levados
Com as águas invernais
A algum abrigo...
Por qualquer motivo
Paixão por indefinido
sufoca
O que seria paz para o
sentido,
Ordens a te ordenar
caminhos
Empedrados entre gramas,
Picados em mata virgem...
Memória desses momentos
Idos, revisitados,
revividos...
Por qualquer motivo,
Nunca um motivo qualquer,
A vida a fazer sentido
Em cada sorriso...
Sob a vela rescendida
No castiçal sofrido.
Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Saraiva,Perse,
Clube de Autores, Amazon
Ilusões
do essencial
Não diga
ao mundo
Que te
falta amor fraternal...
Não diga
ao vizinho
Que te
falta açúcar ou sal...
Não diga
ao senhor
Que te
falta respeito ao tal...
Que o
tempo é assim dividido
Entre o
que seria preciso
E o
essencial...
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