À procura da
minha alma
Me assombro,
O que há de
haver sob o manto
Que cobre meu
desalentado sonho? Febre? Relento?
Ao que procura
minha alma
Estou atento.
Revirares
Revirando
essas gavetas
Encontro com
os pés
de meias sem
seus pares...
Meus pés
deixados quietar
Entre as
coisas desprezadas
Ao desprezível
sonhar.
Revirando
minhas meias
Encontro uma
gavetaiada
Que
desconhecia conhecer
Embora tenha
intimidade
Com elas, que
me acolheram
E que
esqueci-me depois...
Revirando minha
memória
Encontro meias
sem par
E notícias
abjetas dizendo
Do que não fui
nos jornais,
Mas que possa
vir a ser
No revirar do
viver...
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