Recados ao pé do olvido
Partido em tantas
metades...
Nem sei se valeu a pena
Sofrer quando se
desdenha...
Ao estranho que passa
Saber que tudo passa
Menos a dor da memória
Do mal passo dado...
Se o tempo
Tivesse lógica
A vida não seria
Assim tão ilógica...
Assim,
Sem mais nem menos
O menino já cresceu
E está morrendo...
A cabeça no travesseiro
Não descansa,
arqueja...
O menino vendia frutas,
As frutas venderam o
menino...
A feira da vida é feita
De sequências
E consequências...
As almas amigas
Chamo de inspiração
Para não deixar dormida
A imaginação...
A palavra não descansa
Mas eu canso...
Virtude rara esta
De ao dizer a verdade
Estar certo...
Digo ao pensamento:
- Dá um tempo,
Que a mente é ligeira
Mas o punho é lento...
Toda a reticência
Tem uma advertência:
- Nada termina
Quando acaba...
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