segunda-feira, 20 de agosto de 2012
cercados
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As cercas de ferro e
As cercas sem ferro
Pouco diferem...
O homem é o predador
Do outro homem...
Assim seremos indefinidamente
Porque
As cercas sem ferro isolam
As mentes dos outros,
Que passam e assustam
Com a desgraça inútil
fatos
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Os fatos passados são memória.
Feliz o que pode transformá-los
Em saudade.
desaninhados
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É cruel
O confinamento desses jovens
Porque,
Além dos crimes cometidos,
Arruaças,
O que se lhes possa infundir...
A verdade...
Ah, a verdade é que
Desde o berço eles não têm chances.
Nem tiveram berço,
Nem cama, nem mesa,
Apenas a aspereza de pecar,
Pecaminosos...
É cruel
Faze-los pagar pelos erros
Das autoridades, isto é,
Nossos erros!
É cruel
Perceber essa verdade, de que
Nossos erros aprisionam gerações
De depenados pintainhos
No frio das estações...
Desaninhados,
Soltos ao léu.
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