segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Cogentes
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Perenemente esmaecem poucos,
Improfícuo feito da ociosidade.
Que a roda do dia, sendo solto,
Sentir-se-á morder na saudade.
Houve tempo, não muito longe,
Atribuído à antiga juvenilidade,
Em que as rodas dos pés soltos
Buscavam ferezas novidades...
Haverá um tempo dito novo a
Repetir o tempo das vontades
Entre necessidades e estorvos,
Assim somos cogentes a nós,
Ao dividirmos noção de dolo
Entre os estorvados moços.
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