Repito da
outra eleição, pela atualidade do emplacamento das cidades
O
riso do lagarto
Pelas
expressões nas fotos dos cartazes distribuídos pelas esquinas da cidade talvez
você possa ter definido seu voto, olhe bem para os olhos do candidato, ele está
sorrindo ou está rindo? É importante detectar essa diferença, porque se lhe
parecer que está sorrindo, é para você, se lhe parecer que está rindo, é de
você.
Passadas as
eleições, é mais fácil definir o riso nos cartazes. Das infinitas expressões
destaco o sarcasmo como definidor das intenções. Diferem os risos de alegria,
raros, de graça, alguns, outros de escárnio, zombaria, motejo, troça, mofa... esses
são motivados pela desconsideração pelo cidadão, eleitor ou não,. Os raros
olhares autênticos não definem riso, mas sorriso.
Olhe outra vez
para o cartaz, ele está sorrindo ou rindo? Definiu o que vê no seu candidato?
Nos olhos dele, prometedores de boa conduta, ou enganadores de conduta
duvidosa? Agora ouça, ou leia, suas promessas. Os que prometem ações que não
lhe são devidas, duvide. Os que prometem emprego, casa de graça, isenção...
esta uma palavrinha marota, muito usada nessas épocas de contas amargas. Pode
procurar seu riso outra vez, notará o sarcasmo nele, de algum modo.
Isoladamente tem candidato tratando-nos enquanto eleitores como idiotas. Pensa
o tal que não discernimos o joio do trigo, o lixo do reciclável, o factível do
infactível... mas nós vamos aferir, e, depois conferir o que dizem os cartazes,
os discursos e principalmente os sorrisos.
Pinçando promessas destaco duas: O candidato
que promete uma ponte entre a sua cidade e a ilha de Fernão de Noronha, e do
outro que promete leite encanado nas casas de sua cidade. Por aí afora, desaforos
à parte, vemos todo tipo de promessas, de botijão de gás a passagem para Miami.
Atendimento médico tá um exagero, dentadura, implantes, etc. no Amazonas
candidato que prometeu casas para o plano “sua casa sua vida”, foi preso!
Antigamente eles diziam a bolsa ou a vida, agora dizem a casa com o voto! Mas é
preciso muita cadeia pra tanta promessa descabida...
Hora de repetir os elegidos:A palavra está
gasta.Então, usemos o inverso da palavra:"Não os perdoai, porque eles
sabem o que fazem" e o fazem por malícia e impudência, e o fazem por
aquiescência nossa, que nos permitimos elegê-los líderes por canalhismo.Eles
comem o pão e o brioche. Com a devoção de tantos eles se endeusam com o
esquecimento de todos, eles voltam."Não os perdoai, porque errarão de
novo" porque errar é, além de humano, gostoso. Porque errando é que não se
aprende, se não se arrepende."Não os perdoai, porque são nocivos" apodrecerão
os bons frutos, se na mesma cesta, juntos, apodreceremos todos."Não os
perdoai porque são exemplos" E, se a palavra está gasta,Salvemos o
exemplo.
Se já
analisou seu voto, e não gostou? Você
foi prometido... e mal pago.
Sergiodonadio.blogspot.com
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