A maioria das instituições chamadas “novas universidades” nasceu de meros
rearranjos de instituições, marcados por desmembramentos e fusões. Algumas
universidades “criadas” ainda estão no papel. E isso, que é um fato, está
espelhado nos números, que são do Ministério da Educação;
o fato é que a taxa média de crescimento
de matrículas nas universidades federais entre 1995 e 2002 (governo FHC) foi de
6% ao ano, contra 3,2% entre 2003 e 2008 – seis anos de mandato de Lula;
- Só no segundo mandato de FHC, entre 1998
e 2003, houve 158.461 novas matrículas nas universidades federais, contra
76.000 em seis anos de governo Lula (2003 a 2008);
Nos oito anos de governo FHC, as vagas em
cursos noturnos, nas federais, cresceram 100%; entre 2003 e 2008, 15%;
o
que cresceu para valer no governo Lula? As vagas ociosas em razão de mal
planejamento: em 2003, as federais
tiveram 84.341 formandos; em 2008, 84.036;
O que aumentou brutalmente no governo Lula
foi a evasão: as vagas ociosas passaram de 0,73% em 2003 para 4,35% em 2008. As
matrículas trancadas, desligamentos e afastamentos saltaram de 44.023 em 2003
para 57.802 em 2008;
Também cresceu espetacularmente no governo
Lula a máquina “companheira”. Eram 62 mil os professores das federais em 2008 –
35% a mais do que em 2002. O número de alunos cresceu apenas 21% no período;
No governo FHC, a relação aluno por
docente passou de 8,2 para 11,9 em 2003. No governo Lula, caiu para 10,4
(2008). É uma relação escandalosa! Nas melhores universidades americanas, a
relação é de, no mínimo, 16 alunos por professor. Lula transformou as
universidades federais numa máquina de empreguismo.
há a
preocupação de exibir números gordos. Isso faz com que a expansão das federais,
dada como se vê acima, se faça à matroca. Erguem-se escolas sem preocupação com
a qualidade e as condições de funcionamento, o que leva os estudantes a
desistir do curso. A Universidade Federal do ABC perdeu 42% dos alunos entre
2006 e 2009.
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