sábado, 31 de maio de 2014



Não mais de repentes


Não foi de repente...
Aos poucos vamos alinhando
As importâncias reais,
Desfazendo o cinza das cores,
Refazendo a luz dos lugares.

Não é de repente...
Mas importava o desespero
De saber-se em novos janeiros,
Pessoas, ofertas, letreiros,
Não mais...

Não é assim de repente,
Mas, devagar vamos divagando
Sobre mentiras e ilusões
Das verdades... Diluindo
Conclusas necessidades,

Assim, de repente,
Sanando dúvidas, criando novas...
O sol renasce, o escuro desfaz-se,
A luz se refaz nas mentes
 Escuras demais.


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