Grupo nem-nem
A OIT (Organização
Internacional do Trabalho), revela que 19% dos jovens
brasileiros não trabalham nem estudam, formam o grupo nem-nem.. Vivem na boa
barra da saia da família, que labora pra sustentar e dar o melhor que possa a
uma corja de vagaos que perambulam pelos centros das cidades e pelas periferias,
à procura de como preencher o tempo ocioso. Os estudos vão ao limite de 29
anos... VINTE E NOVE ANOS sem ocupação laboral! Bons
tempos aqueles em que nós, hoje com mais de 29 aninhos, começávamos aos doze,
treze, a batalhar nosso dinheiro para o cinema, para discos, revistas, até
kichutes, (sem marca) e aos dezoito éramos independentes de nossos pais, (até
para ajudar na despesa da casa), para seguir caminho aberto a suor, sem
lágrimas, lembram os maiores de vinte nove?
“Cerca
de 4,6 milhões jovens são considerados pela OIT o núcleo duro dos excluídos,
pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que
não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos
afazeres domésticos. Dados do IBGE baseados na Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios) mostram que o número de jovens de 15 a 29 anos que não
estuda nem trabalha chega a 9,6 milhões no país, isto é, uma em cada cinco pessoas
da respectiva faixa etária! Apesar das ofertas de emprego disponíveis e acesso
maior às instituições de ensino, há dúvida de que temos a geração mais educada
da história? eles continuam sem ocupação
e sem procurar por alguma atividade. O que estão fazendo estes jovens é o que
pergunta o estudo. Por enquanto, só conseguiu descobrir quem são eles. A
maior parte são mulheres, que normalmente deixam de trabalhar e estudar após o nascimento dos filhos. Elas
compõem mais de 65% do total, mas os índices têm caído bastante, O que intriga
no entanto, é o aumento dos jovens homens na categoria dos “nem – nem”:
incremento de mais de 1 milhão de pessoas, a maioria pertencente a famílias com
renda mais baixa e menor escolaridade. Apesar da desaceleração da economia, o
mercado de trabalho brasileiro continua aquecido. Com uma
taxa de ocupação de mais de 50% da População Economicamente Ativa (PEA), os
últimos dez anos foram positivos para quem entrou no mercado formal de
trabalho, de acordo com o IPEA. Mas, porque será que esses jovens estão
abandonando a escola e permanecendo inativos? A maior parte deles desiludiu-se
com a escola e decidiu ingressar no mercado de trabalho, atraídos pelo
crescimento salarial dos menos qualificados nos últimos anos. Porém, a duração
no emprego é curta para esses jovens, assim,
eles ficam transitando entre uma situação de trabalho precário e inatividade,
aumentando a probabilidade de terem problemas sérios no futuro e diminuindo a
produtividade da economia. Por isso é necessário tomar as medidas apropriadas
para aproveitar melhor seu potencial e dar-lhes a oportunidade de iniciar com o
pé direito sua vida laboral". Pelo andar da
carruagem a vida dessa geração de desocupados parou no tempo das mesmas, vendo
a oferta nos SINE para altas tecnologias a auxiliares sem experiência nenhuma,
desesperadamente procurando por eles, que não se mexem nem por curiosidade, há
de se pensar o que esperam, sentados, de suas vidinhas frouxas...
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