Até que provem o contrário
Tudo que se diz é
verdadeiro?
Sendo assim, os ovos de
páscoa
São ovos de coelhas...
Os presentes de Papai Noel
Estão nas meinhas na
janela...
O próprio ladrão perde-se
na razão,
O juiz o manda soltar por
não ver crime
Nisso de pôr fogo em
pessoas...
Se tudo é desmentido!
Mas a vale a pena correr o
risco
E perder vidas ao prender
vidas?
O que rouba bilhões paga
multa!
O que mata paga cesta
básica!
Só é preso o menos
covarde,
Que roubou o saco de
feijão...
O outro, embora delatado,
Sempre vai dizer que não.
Ao sol dessa manhã
Do livro observatório
Com dois pesos, e, talvez,
Duas medidas, os não
criadores
Serão criaturas se inibem
expectativas
Com todas as idas e
algumas vindas...
Se todas as ações têm
começo e fim,
Não importa o que vem para
mim...
E o que vai de mim?
Todas as ações um fim,
Depois do jogo, depois da
missa,
Depois da radioterapia...
Dos queimados faz-se uma
lista,
Abreviada, enfim, amanhã
Acordaremos novos, eu e
você,
E essa coruja em volta,
perdida
Como a mariposa na luz...
Mas a luz se apagará com o
novo sol
Surgido na manhã, a
mariposa
Será liberta, com as asas
queimadas,
Mas liberta dessas dores
Desérticas.
sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Scortecci, Saraiva.
Incógnita (Portugal)
Amazon Kindle, Creatspace
Perse e Clube de Autores
Editoras: Scortecci, Saraiva.
Incógnita (Portugal)
Amazon Kindle, Creatspace
Perse e Clube de Autores
Eu também seria múltiplo,
Não fosse tão singular,
Como esses outros,
iguais...
Navego bem na água rasa,
Em outra geração
Devo ter sido pirata...
No tempo do mal olhado
Pensavam que preguiça
Fosse quebrando, a ser
Benzido e curado...
Pena leve ao predador
Quando as penas
Se soltam na brisa
Dessa decisões
Indecisas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário