No
dia azul
De
uma tarde
Em
branco
Passeio
os olhos
Pelas
páginas
Vazias...
E
me encanto,
Quanta
alegria
Pode
haver
No
silêncio
E
seu canto.
Visto
da beleza
O
que trouxeste na algibeira
Macerá
o hoje em gestação.
Cuidado
com cada passo
Nessa
lama de gestos fúteis.
O
que tugires ao ouvido mouco
Daqui
a pouco será passado.
Tudo
que fizeres fará eco
Entre
o dito e o feito ato.
Nos
silêncios do agora
Os
silêncios da memória
Num
futuro frágil, trêmulo,
Mal
e mal engendrado
Tua
última proeza,
Visto
da beleza.
No
fundo
No
fundo do fundo do mar
Não
tem pilares de sonhos,
Não
tem argônio ou azoto,
Não
tem fumaça ou moeda.
No
fundo do fundo do mar
Não
tem ilusão de estrada,
Não
tem senhor de escravo,
Não
tem eleito ou eleitorado.
Não
tem paixão e abandono,
Remorso,
estupro, suicídio.
No
fundo do fundo o fundo
Não
tem homem ou formiga
Não
tem raiva ou intriga.
A
vida se harmoniza
Lição
de economia
A
solução
Na
vida é
Não
guardar
Restos.
Guardar
Sobras.
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