Alguém aí...
Alguém vê poesia no poema?
Alguns o leem como bula,
Receitada ser bebida
Pouco a pouco consumida...
Alguém chora?
Ou apenas eu rio?
Os olhos lacrimam o
momento
A absorver e deglutir
O que me pus exposto
Nessa vitrine... Alguém
viu?
Ou apenas esqueceu o lido,
Deglutindo o que servi
Como alimento?
Se assim foi,
Tua alma de leitor
Continua faminta do que
leu
Mas esqueceu de ler,
Por desatento.
Deletado
“se perguntarem por mim
Diz que fui por aí...”
Por ali, por acolá... Sem
destino
Ou sentido de ir ou estar.
Se perguntarem,
Parti.
Parti-me em tantos ao
viajar
Sentimentos, esperanças,
Auroras em novos mares
De marés revoltas
Como ti.
Se perguntarem por que em ti,
Diga não ter motivos
Aparentes,
Apenas o cansaço da
mesmice
De ser.
Se quiserem saber mais
Manda um e mail.
Degredos
Todas as ondas veem e vão.
Como somos ondas
Voltamos à raiz de nossos
vãos,
Entre as fissuras de
arrependimentos
Mora uma saudade sem
razão.
Como ondas salgamos
As pernas desejadas,
molhamos
As almas constrangidas
Com nossas lágrimas
E divertimos outras com
nosso riso.
Rio
De tantas malandragens
feitas
Montando esse passado
Perfeito quebra cabeças.
Volto, como onda, abismado
Com as mudanças nessa
praia
De degredos.
Sergiodonadio.blogspot.com
A pena de quem pena
É penar sempre...
Assim o pensamento
Se lamenta...
Assim o inconsciente
Se conscientiza
Que haverá
Em cada lamento
Um pouco de brisa.
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