Anos
a fio
Surpreendo-me
Sentado
na historia
De
uma vida,
São
cabelos brancos,
Barba
branca,
Memória
branca
De
idas passagens
Dessa
vida
Sem
alardes.
O
trem partiu,
Perdi
a partida,
Uma
câimbra
Me
segura
Despedida,
e,
Nada
pior neste momento
Que
ter uma câimbra
E
perder o trem
De
uma vida...
Dedais
Considerando
As
mãos
Com
seus dedos
Predadores
É
melhor
Que
não avancem
Entre
as unhas cortadas
E
o sangue derramado
Nelas.
Seria
um morticínio se
Os
dedos pensassem
Como
o cérebro,
Que
age devagar e
Conscienciosamente
Segurando
A
predação dos dedos
À
frente
Dessa
batalha
Amabilidades
Quanta
amabilidade...
Ler
e reler essas folhas
Vazias...
Quanta
amabilidade
Responder
a perguntas
Vazias...
Seria
muito esperar
Sinceridade
na amável
Resposta
vazia?
Digitais
Essas
sujas paredes marrons,
Amarelas...
Essas
letras comestíveis
Sobre
elas...
Essas
mãos miúdas,
Carimbadas
nelas...
Uma
incondicional
Deferência:
Todas
se curvam à mão da criança
E
de seu chocolate amargo
Nas
terças de madeira e prego
Vistas
arranhadas pelas rodas
De
suas bicicletas e ousadias...
E
mãos frenéticas...
Tudo
isso é uma cena que passa,
Que
faz uma lágrima, que fica...
E
abraça.
Sergiodonadio.blogspot.com
Âmago
Se
vês um estranho
No
espelho,
Espera,
volta ao dia
Feito
brasa...
Confira
as mágoas,
As
dragas,
As
manadas...
Verás
que teu espelho
Apenas
espelha
Teu
tempo âmago.
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