Condenação
Visto-me
Com certa condescendência
Ao pudor das partes...
A morte é um salto ruim
Que não vai viajar
contigo.
Ao ordenar um baixo
impacto
Estarão a zombar do que não
disse,
Embora o pensasse frágil
Nos anéis das estrelas
Um bocejo e êxtase impresso
Nas linhas de luz...
A alegria
É uma chama que se apaga
Quando menos se espera,
A morte ri com maldade
A sofrência dos frente a
ela.
As oscilações em torno
disso,
De matar e morrer nas mágoas,
Faz-te frágil para a existência,
Nas fileiras desta câmara ardente,
Ardes pelo fato simples
De teres sido pego na
jogada.
Maneira sutil de frear
aberrações.
Por pouco se fará do medo
Ao menos refrear impulsos.
Por imprudente se verá em
susto
Quando o preço de viver é
uma faca
Nua, represada de fatores
e valores
Deturpados nas manadas...
São dez ou quantos mais
Nessa legião de
estrangeiros
Em curso de colisão com
fatos
Em essa estrada distante
de casa.
Então, chegada a hora
temida,
Indagaste sobre o valor de
tua vida?
Sobre a desonra assumida
de morrer
Dilacerado por tal
partida?
Nunca somou ao lucro o
desespero...
Apenas viajou, de todos os
modos,
Para essa aventura desastrosa
De não ser o primeiro, ou
o último,
A penar a pena de ser fraco
Frente à forte decisão
suprema
De tua morte. Amém.
Sergiodonadio.blogspot.com
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