desaforismos
Que
te passa, hombre?
A
mim, nada,
A
mim já se passou...
Não
gosto de feriados...
Formam
um vácuo no tempo
Os
problemas se amontoam
Para
o daí seguinte...
Quando
tudo fica doído
Até
o pensar perde sentido...
Poesia
é labirinto.
Tu
dizes o que passa,
Eu
digo o que sinto...
Com
a idade os passos
Encurtam,
Talvez porque
A
pressa não seja
O
principal assunto.
No
escuro da caverna
São
pontos de luz neste escuro,
Reflexos
da poça de água
Que
se fazem sentir nos poros.
Caverna...
Caverna...
Quando
foste minha casa?
Boi
de piranha
Cada
movimento à frente
É
um petisco que se põe no rio
Para
salvar toda a manada...
Guardei
o sol de ontem
Para
o dia chuvoso hoje.
Procura
aí pelas gavetas,
Que
a memória às tem tantas...
Encontrará
meu sol,
Meu
riso, meu choro,
Que
continuo esperando
Esse
tempo chuvoso
Para
soltá-los todos...
Das
desnecessidades
Do
livro ponto de vista
É
desnecessário
Relembrar
os maus momentos,
Onde
a dor foi maior...
Desnecessário
Conviver
com a falácia do poder,
Que
fere ouvidos...
Põe-se
a revolver sentimentos
Hostis
ao sentido de ser.
Será
desnecessário
Remoer
as dores que feriram
Por
profundas...
Só
é preciso esquecer...
Que
as dores cicatrizam,
Os
momentos confraternizam,
Os
falaciosos se calarão
Por
impossível ser ouvido,
E
ver, com algum sentido,
O
necessário passo ido
Desfazer-se...
Sergiodonadio.blogspot.com
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