Cuidando prá que deságue...
As almas entendem o fluir
Do corpo, preciso mais que
isso
Prá saber-me vivo, ou
morto?
Todo tempo é sentimento,
De amor, de ódio, de
paixão
Ou vicio, tem até o tempo
pra contrição... Até esperançosos
desesperançam desse findo
É de se pensar o elegido
Quando a vida toma rumos
Que desarrumam...
Se a palavra toca o
coração
Pensas ser sempre doce,
Mas, às vezes, é doce não.
Dos males ensinados
O mal que te aflige, menino,
Te faz ordeiro, a ordem
É o primeiro Mandamento
Das relações humanas...
O caminho das venturanças
É de pedra, as
arredondadas,
Outras pontiagudas... Todas,
À certa percepção, pedras.
E pedras serão vasta
relação
Para o sempre entre teu
passo
E o sonho do próximo
evento.
O mal que te aflige, menino,
Para teu íntimo momento
É o extrínseco esquecimento.
Resmungos
Ouvir o som que se fez
silêncio
Chamar a luz da
escuridade,
Assim o poeta vê a noite
vinda
Tornar-se noite, de
verdade.
Ouvir estrelas resmungar o
céu
Na procura de sua
claridade,
Assim o poeta faz das
ondas véu
E o mar funde-se à
eternidade.
No fim do tempo de ser
menino
Sabe o poeta a maturidade
E faz da estrela próxima
seu sino
Assim que o dia acorde a
realidade
Vence o poeta o sono
matutino
E o sonhado passa a ser
verdade.
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