antigas
fotos
Diante
de antigas fotos
Desbotadas
Enxergo
os sonhos idos
De
meus pais...
Caminhos
pedregosos
Que
cursaram
Na
procura de dar-nos mais.
Diante
do desbotado
Desses
fatos procuro
Onde
começo a desbotar,
Seja
já no berço, ou mais tarde,
Se
no próprio seio
Ou
nos demais... Encontro,
Entre
palavras, a resposta:
Sou
a soma das encostas
De
onde identifico os sinais,
Onde
pouso o canto vespertino
Depois
das manhãs de ais,
De
onde fabriquei meu destino
Tropeçando
em futuros
Que
corro atrás.
Onde
havia flores
Gostaria
de ter a paz
De
me buscar nas leviandades,
De
me pegar pelas mãos
E
dar em alamedas geométricas
À
procura do canto de sabiás...
Pelo
som das alamedas.
Mas
estou aqui, nesse lugar
Sem
jardins, onde andorinhas
Cantam
nas antenas de TVs,
Desavergonhadas
de conviver
Com
o alarido dos homens
E
seus motores, e seus gritos,
E
seus britadores, construindo
Mais
e mais paredes onde
Havia
flores.
Talvez
fosse de pedra
O
primeiro homem,
E
perdeu-se
Ao
desalterar-se
Em
sentimentos...
Quando
o viver
Baba
por finitos
É
hora de assomar
Espíritos...
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