O
que se espera
Do
mau caráter,
Político,
compadre?
Como
já dizia Bukowski
Eu
não tenho razão para curtir
As
coisas sem alma,
Os
supérfluos da lida...
As
manhas das manhãs frias...
As
alegorias cantadas gemidas...
Um
tanto farto de tudo isso
Me
basto no abastado som
Da
periferia, que me encanta...
Dou
meu tempo a esse tempo
Que
me dá seu tempo,
Peremptoriamente
lento, tenso,
Extenso
até o outro tempo,
O
da letargia.
Obviedades
O
dia hoje
Parece
tão distante
Do
ontem...
Longínquos
acontecimentos
Balizam
a opinião restante
Desses
dias antes
Do
que vivemos agora
Com
a derrota da ética
Com
a fanfarra muda,
Com
as pessoas tristemente
Caladas...
O
dia hoje
Se
diferencia de todos os outros
Dias
gerados desde
O
início desta vivência
Tida
como bela... Mas passada
Em
vãos olhares frios,
Distantes...
Óbvios.
Madame
Bovary
Por
que
A
paz fica tão distante?
Fora
do mapa sobre a mesa
As
incertezas...
Além
do horizonte de nossos olhos
Confabulam
por lá
Fatos
que não pudemos ver,
E
suas músicas
Aquém
de nossos ouvidos...
E
seus sonhos fora
De
nossos sonhos...
Seus
sentimentos alheios
Aos
nossos, perdidos
Nas
obrigações dos dias.
A
felicidade não é o que se lê,
É
o que se vive do que se lê...
A
realidade para assumir
Cada
sonho... Importa ao sonho
Que
se o realize pleno,
Antes
que decorra.
Sergiodonadio.blogspot.com
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