Desapontamento
Quando
desvanece o sonho
A
esperança tropeça...
Na
paz de saber-se vencido
Já
nada mais interessa.
A
noite jubilou-se em festa,
A
manhã entristeceu-se
O
dia fez-se realidade
Entre
a dança e a verdade...
O
mato cresceu de novo
Para
ser roçado inda hoje
Entre
suores e lágrimas...
O
limite entre claro escuro
Na
paz de saber-se vencido
Quando
desvanece o sonho.
Rascunho
Todo
o rascunhado está feito,
Do
verbo que se fez gente,
Da
pedra que se fez diamante,
Do
pássaro conhecedor
Dos
mundos vistos de cima,
Mas
feito pela metade...
Falta
um perfil mais perfeito,
Um
diamante vindo pronto,
E
pássaros contando viagens...
As
pedras são amontoadas,
Viram
casas, represam água,
O
fogo domesticado já ajuda...
Mas
o homem tudo estraga,
Estamos
rascunhando planos
Para
um tempo que sobrevirá.
Há
que se tirar esta dúvida:
Quando
o mundo começará?
Alter
ego
O
outro eu
Sobrepõe-se
Ao
dia a dia
Com
suas minhas
Fomes
cotidianas,
Banais,
mundanas,
Ocasionais?
Altera
a percepção
Das
necessidades...
Agora
preciso mais
Da
palavra, amiga,
Sólida,
líquida,
Exatamente
Descomedida...
O
outro se faz eu
Sob
essa medida.
Sergiodonadio.blogspot.com
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