domingo, 13 de maio de 2012

afazeres No silêncio da hora quieta Relembremos: Éramos viajantes esparsos Pelo ermo das trilhas vazias... Recordemos A melhor alegria das alegrias: A que suporta o mau humor, A apatia que asfixia. Recordemos Os melhores momentos, Que os piores não vão embora Da memória tardia...
Calados Fb 06/05/2012 Esperava uma resposta... Mas, nada, Apenas o silêncio de nenhuma carta. Apenas o silêncio. Talvez esta seja a resposta Descombinada. A quietude é uma resposta, Mesmo que falha, melhor que O grito, o sussurro, a fala incômoda Dos que muito falam Sem dizer nada.
Os que não estão mortos Os que não estão mortos Estão se pensando vivos. Estranha visão de caminhadas... Varreduras aos atos plenos de mágoas, tudo revendo valores dos que morreram antes. Os que não estão mortos Votam nos inescrupulosos, Vale a pena batalhar Nesse brejo, encalhados Nele como carros vesgos? É que, enquanto vivos, Propensos ao erro. Os que estão mortos Traduzem olhos chorosos Com preces, na pressa de Somar-se aos vivos aqui, Entre desviados erros E verdades oriundas Deles, outra vez vedados.
Os que não estão mortos Os que não estão mortos Estão se pensando vivos. Estranha visão de caminhadas... Varreduras aos atos plenos de mágoas, tudo revendo valores dos que morreram antes. Os que não estão mortos Votam nos inescrupulosos, Vale a pena batalhar Nesse brejo, encalhados Nele como carros vesgos? É que, enquanto vivos, Propensos ao erro. Os que estão mortos Traduzem olhos chorosos Com preces, na pressa de Somar-se aos vivos aqui, Entre desviados erros E verdades oriundas Deles, outra vez vedados.
relembra mentos O tempo diria Que afrouxei... É que fazia tudo fácil uma vez, Uma vez passada a infância Regulei a adolescência Pelos atos desata dos De um nó hiato. Depois... o hoje, Vagarosamente caminhado Sobre pernas bambas e Pensamentos no passado... Assim somos sempre, Capazes de lembrar e Mentir Esquecimento.
azuis Quando tudo parece azul Eis que levanta algum Vermelho, Pequena memória Dos tempos difíceis De antes... Seria fácil esquecer? Mas o sol, O sol ilumina Tal incerteza e Clareia a idéia de ceder Ao esquecimento... Simples assim? Não, apenas factível Na longa espera Pela solução De outrem... Quando Tudo estava azul.
estética Preenchendo de carne Os ossos brancos, as faces dos crânios, Os pés descalços... Para que esta cirurgia Tão plástica? O invólucro Mereja a escondida dor Da carne Entre dedos ágeis e Malfadados intentos Frágeis. Uma mente sofrendo A decisão dos errados, Como fora antes Manipulado. Quem pode costurar Esta fissura?
Messiânico Palavras ditas ao vento Surpreendendo multidões De ouvidos desatentos... Assim a história conta estórias De outros tempos... Passado sem limites de espera, Apenas a inglória morte Dos soldados, dos escravos, Dos construtores de pirâmides Malfadadas ao limite Das forças desumanas. Palavras... Palavras... Apenas discursivo motivo Para entreter a polis Nos templos daquele tempo... De hoje, de amanhã... Seremos sempre desavisados Desses messias barulhentos... Cantores e faladores De novo tempo, Surpreendendo multidões De ouvidos desatentos.
Marca de giz O silêncio deste homem O faz perdoado porque A alma daquele homem Absorve a de seu corpo, Extenuado, mas ainda À procura do brilho do Mesmo diamante que Em infância procurava. Na ingenuidade pesou Seus pecados, a dor de Dedos tortos estresia as De seu caráter arruado. O seu silêncio é defesa Do medo de ser cobrado Como fora seu parceiro, Seu passado.
Folhas secas As folhas fazem a história De todas as plantas, de verdes promessas, Até que um dia, numa manhã, Apodreçam. Depois seremos iguais... Folhas secas voando Acumulando-se Nos fundos dos quintais.
olhas secas As folhas fazem a história De todas as plantas, de verdes promessas, Até que um dia, numa manhã, Apodreçam. Depois seremos iguais... Folhas secas voando Acumulando-se Nos fundos dos quintais. Marca de giz O silêncio deste homem O faz perdoado porque A alma daquele homem Absorve a de seu corpo, Extenuado, mas ainda À procura do brilho do Mesmo diamante que Em infância procurava. Na ingenuidade pesou Seus pecados, a dor de Dedos tortos estresia as De seu caráter arruado. O seu silêncio é defesa Do medo de ser cobrado Como fora seu parceiro, Seu passado. Messiânico Palavras ditas ao vento Surpreendendo multidões De ouvidos desatentos... Assim a história conta estórias De outros tempos... Passado sem limites de espera, Apenas a inglória morte Dos soldados, dos escravos, Dos construtores de pirâmides Malfadadas ao limite Das forças desumanas. Palavras... Palavras... Apenas discursivo motivo Para entreter a polis Nos templos daquele tempo... De hoje, de amanhã... Seremos sempre desavisados Desses messias barulhentos... Cantores e faladores De novo tempo, Surpreendendo multidões De ouvidos desatentos. estética Preenchendo de carne Os ossos brancos, as faces dos crânios, Os pés descalços... Para que esta cirurgia Tão plástica? O invólucro Mereja a escondida dor Da carne Entre dedos ágeis e Malfadados intentos Frágeis. Uma mente sofrendo A decisão dos errados, Como fora antes Manipulado. Quem pode costurar Esta fissura? azuis Quando tudo parece azul Eis que levanta algum Vermelho, Pequena memória Dos tempos difíceis De antes... Seria fácil esquecer? Mas o sol, O sol ilumina Tal incerteza e Clareia a idéia de ceder Ao esquecimento... Simples assim? Não, apenas factível Na longa espera Pela solução De outrem... Quando Tudo estava azul. relembra mentos O tempo diria Que afrouxei... É que fazia tudo fácil uma vez, Uma vez passada a infância Regulei a adolescência Pelos atos desatados De um nó hiato. Depois... o hoje, Vagarosamente caminhado Sobre pernas bambas e Pensamentos no passado... Assim somos sempre, Capazes de lembrar e Mentir Esquecimento. Os que não estão mortos Os que não estão mortos Estão se pensando vivos. Estranha visão de caminhadas... Varreduras aos atos plenos de mágoas, tudo revendo valores dos que morreram antes. Os que não estão mortos Votam nos inescrupulosos, Vale a pena batalhar Nesse brejo, encalhados Nele como carros vesgos? É que, enquanto vivos, Propensos ao erro. Os que estão mortos Traduzem olhos chorosos Com preces, na pressa de Somar-se aos vivos aqui, Entre desviados erros E verdades oriundas Deles, outra vez vedados. oratório Este deus que pregam na Tv Não é o meu Deus, O que batalha comigo Minhas indecisões E aprova minhas derrotas Quando merecidas E minhas vitórias na História da vida. Esta é minha alma decidida Que não está no discurso Dos livros ecumênicos. Apenas carrego no peito, invisível, O mesmo dilema De não estar sozinho Na solidão dos termos.
As similaridades Estive, de visita, em uma cidade do Estado, fiquei impressionado com a precariedade das ruas, esburacadas, sujas, com falha na iluminação dos postes, com as lixeiras quebradas, com os famosos orelhões estraçalhados, com obras inacabadas, de outras gestões, abandonadas em desserviço aos usuários, notei que as árvores estavam podadas irregularmente, obedecendo uma estranha fantasmagórica ordem de cortes avessos sob a fiação elétrica, decepadas em seu interior e desbragadas nas laterais, invadindo outros espaços, cobrindo a visão das placas de sinalização, isto nas poucas existentes, na maioria das calçadas só havia um tufo de ervas daninhas sobre os troncos cortados rente ao chão, que um dia foram frondosos, (talvez um tsunami não teria feito tanto estrago permanente). As calçadas de antigamente erodidas pelas cicatrizes das companhias de água, luz, telefone, e o escambal, que impiedosamente perfuraram pedras ornamentais e arremataram com cimento bruto, tão bruto que deixaram a impressão de propositadamente esculhambados, para ser refeitos por quem se sentir lesado. Fui procurar o cartório para resgatar um documento de um parente, recepcionado por um funcionário sem aptidão, ou vontade, ou preguiça enfadonha de cumprir o horário de braços cruzados sobre sua estabilidade, passou para uma outra moça, que discutia como iria vestir-se para um casamento vindouro, e ficou olhando-me como se esperasse que eu desistisse de importuná-la com picuinhas, vendo que eu não saía do balcão gasto e rabiscado por outros pacientes contribuintes, decidiu me atender. De volta à rua, tomei consciência da familiaridade que senti, vendo pessoas num ponto de ônibus circular, sob o sol, em pé, senhoras de idade, com suas varizes doídas, senhores curvados, uma gestante suando frio, duas crianças impacientes se digladiando, à espera de uma condução que deveria ter passado há algum tempo por ali, e que, sem cerimônia nenhuma, os recolhe periodicamente, sem horário fixo, sem o pudor de envergonhar-se pelo atraso, pelo desmazelo, pelas freadas bruscas... Procurando outras coincidências, notei uns mendigos “cuidando” de carros estacionados, uns menores mal encarados na esquina, um outro menor passeando sua vagabundagem numa camionete importada, extravasando sua perplexidade com o som estrondosamente alto, exibindo sua filiação perdulária, talvez a única forma de sentir-se querido, coitadinho... meninos sem destino, por falta ou excesso de regras. Já findando o dia, saí “de fininho”, desviando dos buracos nas ruas, cuidando dos motoqueiros apressados que tentavam me abalroar, com muita atenção as placas de mão e contramão, as preferenciais ocultas na imaginação de quem as propôs, voltando rapidinho para meu cantinho, porque aqui já conheço os mendigos, os buracos, os menininhos e suas artimanhas, e posso respirar quase tranquilamente, estou em casa.
DAS IMPUDÊNCIAS José Carlos Rodrigues, assessor de gabinete do ministério da fazenda de Dom Pedro II, que aplicou um golpe falsificando assinatura de seu chefe e sacando grana na boca do caixa. na época foi condenado e fugiu do país, depois foi proclamada a república, que nomeou-o embaixador em Londres, mesmo sendo procurado pela justiça! Descaramento, impudor, despudor da pior espécie, a que rouba de quem não tem, quando rouba dinheiro público (de todos) rouba a tranqüilidade do abonado e comida do desabonado. A inconsciência do corrupto, e do corruptor, impressiona pela constância de atos ilícitos absolvidos no correr dos anos. Ladrões que roubaram nas décadas passadas estão em plena atividade esquecidos pela repetida ação de novos usurpadores, que encobrem com uma cortina de fumaça os atos passados, com suas estripulias. Quem se lembra do João Alves, dos anões do orçamento? Das falcatruas da LBA de Rosane Collor? Dos 70 bilhões desviados do INCRA? Das bicicletas e guarda-chuvas da Fundação Nacional de Saúde, comprados a preço de automóveis? Das 1.700 toneladas de livros da Fundação de assistência ao Estudante, desviados e vendidos como aparas, enquanto os estudantes chupavam o dedo? Da Central de Medicamentos, com seus carros e seringas descartáveis sumidos? Da ferrovia norte sul, escandalosamente orçada? Do Sistema Marajoara, de capitação de água para o Rio de Janeiro, e seus 800 milhões de dólares de prejuízo? Do Abi-Ackel e suas pedras preciosas? Das contas secretas do Morgan, de milhões em nome de brasileiros ocultos? Dos desfalques no INAMPS? Quase não lembramos dos atores do mensalão, das malas despudoradas, das cuecas recheadas, do vai e vem do Lalau, do vem e vai do Maluf, do Quércia, etc... A polícia faz sua parte. Focando um período: entre 2003 e 2004 prendeu 245 pessoas, dessas 64 foram a julgamento, e pasmem, DUAS estão presas!! O que os faz imunes? Os processos estão mofando! Por que a justiça não faz justiça, tratando todos como iguais? Os ladrões de ninharias pagam por seus “erros”. Desafio qualquer um visitar uma cadeia, verá que estão superlotadas, e pinçar de lá UM meliante classe A! Como no clássico Mensalão, o dinheiro sumiu! A polícia os entregou algemados, nós aplaudimos, no dia seguinte estavam soltos, os processos é que estão presos! Milhares de crimes apreciados, 40 pessoas denunciadas, um advogado dizendo que é ficção, -Na Suprema Corte? E como ficam os juizes? A medir pelos trinta anos do processo Paulipetro, daqui a trinta anos os mensaleiros serão julgados? Nem Ali Babá acredita! www.sergio.donadio@yahoo.com. sergiodonadio.blogspot.com/ CPF 006610319-34 Dados: brasileiro, maior, residente Rua das Garças 500 em Arapongas Pr.Fone 32741087 e 99642745 assinante da Folha, escritor/poeta, quatro livros editados, artigos publicados,