O próximo passo
Ao próximo passo
Enfrentar o fim do mundo?
Logo adiante o sono
profundo...
Neste arco absurdo de
proveitos
Não faça caso do descaso
eleito,
Não ouça palavras fora do
eixo...
A víbora estrala o rabo e
deita
Sobre a inclemência do não
fato
E porta-se febril sobre
teu leito...
A causa, por perdida,
vibra
Uma nova ameaça urdida
No que se faça ardil
Ao que perpassa o sentido
vil
Na mesa escassa...
O próximo fim de mundo
Rodeia o fato indubitável
De que esta verdade
Não tem passado...
Só vale neste momento,
Depois esgarça...
O chão que se abre ao
intento
No sórdido apanhado
É o mesmo prometido razoável,
Antes urdido em falas...
Não faça caso
Desta faca sem mandante,
Pelo acaso...
Não se empolgue com a
descrição
De fato inventado...
O próximo fim de mundo
É variável, desvairado
Desde a torre de babel
No conjuntivo erário...
Esperado baú de ouros
Aos rábulas do cenário...
Não faça caso deste acaso,
Suportado a duras dores
Pelo extremo alado
Entre partes indutivas
De anuários ativistas
D’outros hábitos...
sergiodonadio