terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

 

Voz que chama

 

No silêncio da noite

Esta voz que chama

Não me é estranha

Na áspera vivência,

 

Apenas não distingo

De memorial passado

Em extremos lapsos...

Laços de sugar tentos,

 

Pena que saibas pouco,

Bem ralo conhecimento

De meus passos dados,

 

Vagos sonares ventos...

Pingos fosforescentes

Nos olhos desolados...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cimeiros

 

Não sou afeito

Ao contraditório,

Aceito,

Que tomem consciência

Sem interferência, apenas

Fico indignado quando pedem,

Exigem aquiescência!

Talvez uma vez entendam

Que seus valores não são

Valores universais, valões

Deixados cavar nas consciências...

Talvez aceitem que se pense

O contrário do contrário quando

O cotidiano for contrário.

Enfim, não discuto valores

Políticos, religiosos, cimeiros,

Apenas me calo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Divórcio

 

Separar

A dúzia de copos

Em meia dúzias...

Acho tão deprimente,

Vergonhoso, tão...

Quão baixo chegou o valor

Dos sentimentos... 

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