Tempo
perdido
Estava
distraído
E
o tempo passou batido,
Sonhava
nova aurora
E
o dia já ia embora...
Pensava
o sonho lindo
Sem
saber que era findo,
Depois
de somar as horas
Prevejo
amargas vitórias
Carregadas
de derrotas...
Entre
glórias inglórias.
O
relógio
O
relógio marca segundos,
Minutos,
horas...
Mas
não marca as emoções
Desses
minutos vazios,
Nem
a saudade de outras
Horas...
Retornos
Não
me reconheço vil,
Mesmo
que tenha errado,
Nas
coisas que sei que errei
Foi
com vontade de acertar...
Mas
não preciso provar
Meus
desacertos, sei que
A
culpa já é o bastante
Para
me desaforar frente
Aos
julgadores incapazes
De
se reconhecerem em mim
Nessas
proezas sem fim.
Não
importa cada intento,
Se
quisesse ser eu de novo
Teria
de voltar ao ovo...
heterônimos
é
preciso esconder
dilações
momentâneas
de
divagadas ideias
contrárias
à hegemonia
em
pensares tortos...
assim,
quando eu quiser
esconder-me
de mim
assinarei
por outro eu
que
mora em mim...
momento
confessionário
de
alguma forma
a
verdade sempre chega
à
noção de ética...
assim,
ao
fim de dias de raiva,
tivemos
a paz da chegada
dessa
verdade doída,
mas
necessária,
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