terça-feira, 10 de julho de 2012

A pianista O silêncio oculto no corpo Ninguém imagina... Fui tímido em menino? Todos cresceram. Eu sou. O assoalho range aos passos novos A saudade daqueles tempos De antes, quando o piano acordava E as avós dos atuais tecladistas Pensavam-se damas fortes. O silêncio abate a teimosia de tocá-lo, Range o medo das próprias mãos Calosas de enfadar a roça. Que mãos seriam tão fortes?

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