domingo, 31 de dezembro de 2017

                                                          FELIZ ANO NOVO… DE 2019…

Agitando meu otimismo utópico, consigo vislumbrar um ano novo “feliz” para 2019, com a mudança de mando, e nem é por capacidade, mas pela temeridade do laço apertado das primeiras instâncias de certos tribunais. Com esperança é possível almejar que as manobras, negociatas e favores, exercidos à sombra dos conceitos, na capital federal, retome a atividade política em vez dessa politiqueira atual, e torne o ilusório em factual, com os políticos exercendo sua gestão em nome do povo, que não quer mais um provedor de bolsas, mas o alívio nos tributos sobre ombros já arranhados de trabalhadores empregados e empregadores.
Para 2018, meu otimismo manca, pois a livre roubalheira nos preços dos combustíveis, que somam valores a tudo que consumimos, não dá espaço para sorrir, estamos pagando a conta pelos “erros” de anos a fio, que nos condenam a ser eternamente o país do futuro, já que não temos um claro presente e nosso passado sofre desses maus tratos.
Nesse momento a arrecadação imposta aos cidadãos coloca DOIS TRILHÕES de reais no bolso sem fundo do desgoverno, que os distribui conforme seus apadrinhamentos, deixando a infraestrutura do país a ver merréis. Se pagamos tanto ao estado e temos de duplicar esse pagamento para estradas pedagiadas, escolas, atendimento médico, segurança, é lícito se perguntar severamente para aonde foi o trilhão? Friso para aonde, porque nosso escorço viaja de bolso em bolso, dando a noção de movimento, mas enfrenta tantas barreiras, leia-se emendas, que não chega ao destino, inteiro. Dizem que estamos acostumados com corrupção, Falando por mim, e seguramente por alguns que conheço, não estamos não! Quando vemos o ministro (atenção revisão, é com minúscula mesmo) dizer que vai gastar bilhões a mais do que arrecada, e não fica vermelho em deixar no ar a dúvida: EM QUE?! Quando vemos a lista de grandes devedores do INSS e a cara de pau de dizerem que não tem como receber! Fora os inadimplentes falidos, como não ter como receber dos grandes bancos? Das grandes construtoras? Como descontar mais 10 reais do mínimo salarista é cabível?
Com esses disparates de um legislativo e um judiciário podres, vendendo a preços exorbitantes suas rubricas autorizatórias ao executivo para emendar valores destinados aos bolsos fundos de senadores e deputados, o único consolo é apagar da esperança o próximo ano do calendário e pular para 2019, céticos mas esperançosos de alguma alma boa nesse lamaçal se insurgir em favor do mais de duzentos milhões de predados de hoje e sempre.

A tradição de festejar a passagem de ano, mesmo nesse cenário, nos faz sorrir e brindar como um povo forte o bastante para não se deixar esmorecer, leve em sua consciência, produtor de ações positivas, batalhador que não se dá por vencido por picuinhas desse quilate, reconhecendo o erro, mas tentando acertar sempre. Parafraseando Ernest Renan num trágico momento da França do século XIX: “É preciso entender que os erros históricos cimentam a formação do futuro” Bola pra frente, então.

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