sexta-feira, 8 de novembro de 2019


Recados ao pé do olvido

Partido em tantas metades...
Nem sei se valeu a pena
Sofrer quando se desdenha...






Ao estranho que passa
Saber que tudo passa
Menos a dor da memória
Do mal passo dado...






Se o tempo
Tivesse lógica
A vida não seria
Assim tão ilógica...





Assim,
Sem mais nem menos
O menino já cresceu
E está morrendo...






A cabeça no travesseiro
Não descansa, arqueja...






O menino vendia frutas,
As frutas venderam o menino...









A feira da vida é feita
De sequências
E consequências...






As almas amigas
Chamo de inspiração
Para não deixar dormida
A imaginação...






A palavra não descansa
Mas eu canso...






Virtude rara esta
De ao dizer a verdade
Estar certo...








Digo ao pensamento:
- Dá um tempo,
Que a mente é ligeira
Mas o punho é lento...





Toda a reticência
Tem uma advertência:
- Nada termina
Quando acaba...

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