quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 

                                                            Carpe diem, diem perdidi...

No comando dos desejos para o ano que se inicia é preciso perseverança no que se espera deste momento de cada vida, consciência do que se deseje continue e do que se deseje mude. Mudar em planos é a parte fácil, botar fora quinquilharias, dos objetos às ideias, já não é tão fácil, pois o que se joga fora é irreversível na recolha no mesmo estado de antes, tanto objetos quanto sentimentos. Para meu ano novo formulei um esquema: Por onde começar? Pelos desejos deixados na gaveta do ano que se fecha. Abro a gaveta, está abarrotada de indecisões, simplifico mensurando as alcançáveis diante das inalcançáveis, das alcançáveis por que mofaram na gaveta?  Das inalcançáveis por que ainda estão aqui? Para esta divisão de sonhados preciso saber o que me faz mais falta para o novo ano! Talvez a simplicidade de olhar os pássaros pela janela, catando gravetos, um de cada vez, e construindo ninhos. Vou por aí, catar gravetos de ideias e costurar os trezentos e sessenta e cinco dias à frente, um de cada vez...

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