segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

fortuito


O dia está frio, olhando
Pelo baço dos vidros
Diviso vindo desse frio
A dona dos prazeres...

Seu corpo quente arrepia
Os frios da névoa do dia.
Cá dentro, em seu intróito,
A cama posta, a mesa,

O chá das noites acesas...
Uma orgia pro sentido,
Lá fora o frio da névoa,

Cá dentro calor latente.
De repente o lençol quente
Da sua ausência.

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