Insepultos
As
dores estão mentindo,
Não fomos
tão chegados,
Expulso-as
e retornam
Pedindo
perdão por nada,
Só a
noite não dormida
No seio
da madrugada...
Na
desbotada defunta
Não há
experiencial
Que
saiba tal progênie,
O bem
livre de outro mal,
A casa
desafortunada
Ao som
do funeral.
Por que
então corremos?
Sentemo-nos
à espera
Desse profundo
trauma
Antes
que se releve
As
dores dessa alma
Extinta
ou sobrevida.
A morte
não tem espelho
Que
faça curtir o belo
Ou
demonizar o feio.
Somos
todos a espera
Pelos
ossos prometidos
Limpos
de manuseios.
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