sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Sete de setembro
Não seria o dia de nossa independência? Pois é, só para relembrar:
1º - A cobrança de um quinto de toda produção de ouro para a coroa, por volta de 1700, gerou uma revolta muito grande e cabeças rolaram. Que saudade desse tempo... já pensou se hoje impostos somassem um quinto, 20% da produção? Seria o céu, não o inferno, agora que pagamos 40%, por que estamos aquietados? Por que não rolam cabeças? Por que, além disso, somos espoliados de tal modo pelos chefes da “coroa”, e não nos opomos como nossos antepassados?
2º - Roubar não é um ato de necessidade premente, é um instinto primitivo, aflorado numa sociedade que evoluiu, até pelo cansaço dos experimentos, pela repetição de eventos, como guerras, tratados, inventos, inserções... Invasões aos limites decretados éticos... Tudo que acompanha o homem desde o se por ereto ao voo interplanetário. Então, quem rouba, o de mísera plebe ou o abastado, quando lapidou seus instintos e já não responde pelos seus atos? Vide legisladores que conspurcam sua classe, uns roubando, outros inocentando os larápios, e no grande leque de abstrações jurídicas quanto maior o pote maior o perdão. Se assim não fora, para uma pena de quatro anos para a moça que roubou um pote de margarina, a quantos anos deveriam ser apenados os ladrões de milhões de potes?!
3º - A infestação de corruptos (e corruptores) invade todas as esferas governamentais. O motivo pro choro é a conclusão de que os protagonistas estão por aqui, vivos, mandantes, esperneantes e diletantes, até que a morte nos separe...Onde pode se encaixar aí a independência desse povo sofrido?

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