sábado, 21 de julho de 2018




Quando a saudade bate









CONVIDO A VISITAR MINHA PÁGINA
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No blog Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Scortecci, Saraiva. Incógnita (Portugal) Amazon Kindle, Creatspace
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Inquietudes
Quando
a saudade bate
A alma apanha...



ÀS VEZES A CASA CAI...
MAS, COMO CAI
SE LEVANTA...





Um féretro de cada vez,
A senhora veste preto,
Mais uma vez chora
Sua eterna viuvez...




A eternidade para a flor
É verdade adstrita,
Desde sempre a vejo
Constantemente florida...






O amor a si se basta,
Diurnamente,
Noturnamente
Vive em sua graça...



Diabetes

Quanto baste de emoções,
Para tornar o tempo
Dono das estações...



Nascido da argila?

Talvez seja feita a vida
Entre coaxos de alevinos
E choros de liberdade,
Cada vida uma verdade...





Se a eternidade ronda
Este momento, reza
Para que não cesse
Em arrependimento...


Extroversos
Eu me destino.
Tu te destinas.
Assim nos destinamos
A ser o que somos,
Sem culpa ou desculpa,
Pelo fim amoroso ou oneroso
A que nos desaguamos
Como rios extroversos.
De nossos contornos e adornos
Pedras nos guiam e desviam,
Ou trombamos nelas
Em nossa corredeira
Até o grande mar
Ou navegamos através
Saltos e barrancos...
A saltar

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Frêmitos

Chegamos
Às implicações do tempo,
Que remontam aos primeiros andamentos. Caminhar
Foi meu primeiro intento,
Depois a fala,
Antes do entendimento...
Deveria ter aprendido
Ouvir a esse tempo, meu choro
De manha ou fome ou sono ou caca...
Deveria ter sabido resmungar
Em silêncio cada mágoa...
Poderia ter poupado ao tempo
Esse frêmito pela carga
De cada momento...


Chegamos ao sétimo dia da criação.
Descansa Senhor, sua criatura
Já se fez vil, como não previas...






Se já estive só,
Passou despercebido...
Pensando momentos assim
Fito minhas horas
De estar comigo...



Nas funduras do pisado
A luz se movimenta,
Lava as folhas e as almas
Dos pisantes nesta calma
Entre azuis brilhantes
Das seixos soltos,
Onde peixinhos ciscam
Borboletas caídas...
Este lago límpido
Pode seja o céu de antes
Ou o reflexo d’outro céu,
Visto na fundura pisada
A cada instante, que,
em pouco o sol desmonte
Em sombras

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