domingo, 17 de abril de 2011

cotejo



Todos esses olhos
Pelo chão da casa espreitam
A passagem das gerações
Sonhadas.

Essas estórias esparramadas
Pelo chão da casa inundam
As idéias de um mundo
Farreado...

Mas a realidade mastiga
A última jornada inscrita
Na memória dos cantos
Quase nadas.

Desses olhos fixos
Nas irrealidades surge enfim
A forçada mão que espreme
E abate.

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