sexta-feira, 4 de outubro de 2013



                                              As mentiras que nos contam
O governo brasileiro, incluindo executivo legislativo e judiciário, sempre diz estar ouvindo a voz do povo para tomar decisões que afetam esse mesmo povo. Nesse momento (Salvo o Ministro que livrou a pele dos “condenados” do mensalão, que disse com todas as letras não ter de ouvir o povo, a mídia, etc... Mas a sua (in) consciência!) por alguns critérios, vê-se que não estão sendo “sinceros” quando dizem ouvir. Já que nada é feito como dito. Há poucos dias armou-se uma enfileirada de protestos pelas ruas, reeditando a grita pelas eleições diretas, que pressionaram os militares naqueles tempos de chumbo, mas faltou uma  cabeça para este monstro que se arrasta sem rumo, quebrando vitrines de nossas vidas, sim, porque começam pacíficas e vão-se findando como velas, por falta de calor e excesso de fogo. Essa brutalidade gratuita puxa outra, da polícia com a teoria do último militar presidente, que dizia promover a abertura, e a quem fosse contra, ele arrebentava. Mas essa grita de agora, contra tudo, ostentando bandeiras lógicas e outras, absurdas, só endurece a resposta a tais ouvidos moucos. Nem aí, pela pressão, as autoridades se dispuseram ouvir a voz do povo. Não falo em promessas, mas em coerência, na inclemência aos que os elegeram, quando o caso, para isso. Os não eleitos também deveriam seguir a democracia (voz do povo). Deixando de lado as promessas dessas autoridades, descumpridas quase sempre, atemo-nos ao que estão obrigados teoricamente a fazer, e não o fazem: O legislativo cria leis para proteção de sua usura, o judiciário fecha os olhos, o executivo se recria usurário a cada mandato que lhes outorgamos. Entre as barbaridades cometidas, os trinta e nove ministérios conseguem torrar um trilhão, imposto ao cidadão, em despesas, com uma quinquilharia em investimentos. Sem esmiuçar cada logro, vamos nos ater ao que mais dói: O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, (uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores) medido em 186 países do mundo, que fazem parte da ONU. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. É usado para distinguir se o país é desenvolvido, em desenvolvimento ou subdesenvolvido, e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas na qualidade de vida.  Os índices, atualizados este ano, vão de abaixo de 0,300 a acima de 0,900. No topo dessa lista está Noruega, com 0,955, seguida por 16 países acima de 0,900. No piso está Niger com 0,304. O Brasil está em 85º com 0,730. Abaixo da Russia com 0,788 em 55º e acima da China com 0,699 em 101º,  a Índia não ofereceu dados, só para termos comparação entre os brics. Por curiosidade, Cuba está em 59º com  0,780. Esta vergonha para a sétima potência do mundo deve-se à inoperância de quem nos governa, e não é de agora, produzimos mais do que consumimos, penamos mais do que mereceríamos. E infelizmente a cada passo que damos nos sentimos mais atolados nessa sujeira sem fim. Já que todo poder emana do povo... Que povo é este que não está emanando nada?

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