terça-feira, 9 de dezembro de 2014



                                   FELIZ NATAL!                  -A TODOS?
Esses dias minha neta, de nove anos, escreveu sua carta ao Papai Noel, eu disse: Ele existe? Resposta: É claro, é você! Daí tiro meu gancho para repensar o natal:- Para todos? Baseado neste conceito, venho escrever meu pedido para esse natal: Que tal começar pela moralização, não seria um bom presente, para todos? Moralizar o sistema do “você sabe com está falando?”, por exemplo, que tornaria todas as excelências em pessoas comuns. Daí tiraríamos da cadeia os “criminosos” que não puderam pagar a pensão em dia, que roubaram alfinetes pela aí... E poríamos na cadeia os verdadeiros criminosos, que usurparam a nação e estão soltos, que passeiam em primeira classe com seus (nossos) carrões, cartões, aviões... Que estupraram ou mataram os próprios familiares, que incendiaram vítimas, são tantos delitos graves, soltos ao 1/6 da pena, que fariam um belo pacote de presente para nós, em estando presos, a meu ver.
Por outro lado, um bom presente seria o fim do voto por coeficiente eleitoral, que elege 90% dos “abestados”, e apenas 10% têm votos próprios. O que insere na legislatura os chamados (dis) pensadores.
Mas o maior presente neste natal para alguém que, como eu, não tem mais Papai Noel, seria a contrita obediência à Lei, sem os subterfúgios dos que podem pagar caros advogados e fugir às penas por N recursos, interminando processos até que se exaure o tempo hábil para cumpri-los.
Como não acredito nisso de benesses natalinas, a não ser os tais indultos, choro ao ver rir os que se safam da Lei e saem impunemente, em todos os sentidos, presenteados, estes sim, por grandes papais noéis, com valores usurpados, em seus bolsos, respondendo em casa por delitos que em alguns países os levariam ao fuzilamento. E mais ainda choro pelos que passarão seu natal enjaulados por delitos menores.
  Para não deixar passar em branco o utópico otimismo nesses dias “festivos” concluo com algumas palavras sobre a sublimada conduta do aniversariante, que o tornaria o Messias, portador da boa-nova, que  ensina o seu proceder. Do que pregou, quanto conseguimos seguir? Nós, que brindamos a esta data? Podemos nos considerar puros de coração, promotores da paz, misericordiosos, humildes a ponto de merecer tal herança?! Seremos, um dia, o sal da terra? 
Nas palavras Dele:- Não vim para ditar leis, mas para cumpri-las. Se queremos ter a intimidade de festejar o aniversário de Tal Pessoa, devemos, ao menos tentar seguir suas normas de vida. Jesus falava por parábolas, dentre elas cito a do semeador, que deixou sementes a beira da estrada, que os pássaros comeram, outras jogou em terra pedregosa, que murcharam, algumas entre espinhos, que as suplantaram, mas umas tantas semeou em terra boa, que germinaram e deram bons frutos. E quem tem ouvidos que entenda...








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