segunda-feira, 18 de julho de 2016

À luz do entendimento
À luz desse entendimento
Incendo em luta o desespero
De saber-me ignaro desse eito:
De onde vem a luminosidade
Qual efemerizo o momento?
Se não nos dermos conta
De quanto valemos na batalha,
Que esperar da manhã relento?
À luz da luminosidade me rendo.
Sei-me capaz, ao mesmo tempo
Integérrimo sei-me lento...
Somos assim presos a nós mesmos,
Sem inimigos, senão a convicção
A lidar com o termo.
Que paz procuras em mim?
Se, insatisfeito viajo aos confins
Desse meu tempo, e volto,
Trazendo à consciência todas
As mortes... Resvalando
No preconceito incestuoso
A pesar-me pronto e esperto
E soberano nessa prosa
A esmo entre as batalhas
E os silêncios? O escuro
Que se faz põe-me à prova
De ser perdedor
De minha própria luta,
À que me rendo, astuto,
E me defendo.
sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Scortecci, Saraiva.
Incógnita (Portugal)
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Perse e Clube de Autores

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