terça-feira, 28 de agosto de 2018

Nos restos do dia
Sou bom nisso
De ficar encantado
Com as coisas mínimas
Longe do olhar distante...
Esses humanos
Sonhadores com o olhar
Distante
A esse universo cintilante...
Mesmo no opaco
Das estrelas mortas,
Cadentes num céu límpido
Meio da noite
Quando todos os pardos
São gatos, e sonham
Com moçoilas nuas
Nos seus quartos
Nessa praia beira mar sectário..
Ondas promovendo ondulações
Frenéticas para açoitar
Navegantes de prima viagem,
De sempre...
Piratas desse tempo ido
Inda navegando banidos...
Sou bom nisso
De cavocar imagens
Nas formações das nuvens
Antes que escureçam
E desçam tempestuosos
Granizos sobre as cabeças
A congelar os sonhos
Deste encantado admirador
Dos céus noturnos
E suas mechas de fio de ouro
Na nascente do sol novo...
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