terça-feira, 2 de junho de 2015





Continuo procurando
Vida dentro do sonho,
Que meu sonho cabe
Em duas vidas vividas...






A infância
É a parte mais doída,
Que é quando se consegue
Chorar a vida...






Mastodonte
Caminhando de leve...
É assim o passo
Desta lebre...





A paz é quase sempre
Algo guerreado
Febrilmente...








Tenho a casa
Como um puxadinho
Da rua toda,
Em que habito.




Não é interessante como
Se perde tempo
Mastigando planos?









O vento que passa
Despedaça,
Da velha cumeeira
Fica a carcaça...





A mesma mão
Que abate o leão
Afaga o chorão







No cemitério
Reina a calma...
Que ali mora a cinza,
Não a alma.





Quando penso conhecer meu corpo
Eis que ele forma um novo corpo, doído
Das friagens, das picadas, das obras passadas,
Agora acordado para fazer-se sentir vivo...

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