quarta-feira, 2 de novembro de 2011

circo


A mesma ordem
Havia de ser cumprida
Pelos palhaços do circo
Acampado na cidade,
Especificamente em nós,
Hoje.

Todos obedecem a mesma lei,
A do trabalho pelo prato
Feito de sobras dos
Palhaços ridentes e sós
Na ncumbencia ríspida.

A mulher de saia justa
Ajusta a fala e assusta
Os circundantes.
Antes dessas mímicas
Éramos todos irmãos,
Agora são tão pedantes
Esses discursantes.

Que importa a força do gigante,
A ferocidade do anão,
A farsa do ilusionista
Se falta feijão ao circo
montado hoje na cidade
em dia de eleição?!



A força da tradição
É respeitar o domador
E suas feras soltas:
Uma jovem linda e
Seu pártner embrulhão.

Como é de esperar
Que parem de suar à bica
Os trapezistas
Desta pantomima toda,
De que falamos afinal?

Das bocas famintas
Desse circo chegado
Acampado em nós,
Candidatos à sucessão
Dos erros abissais
Desses palhaços.

É preciso respeitar palhaços
De profissão, que nada têm
de mais, apenas a sensatez
De suas caretas pintadas
De suas piruetas malabaristicas
Para sustentar a casa
E o congresso dos picaretas
Ilusionistas.

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